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Singapura: um exemplo ao mundo

Detentora de vários apelidos (como “Capital Gastronômica da Ásia”, “Fine City” “Cidade dos Leões” e “Pérola da Ásia”), a cidade-estado insular do Sudeste Asiático se encontra na porção sul da Península Malaia, logo abaixo da Malásia. Dominada por britânicos e japoneses ao longo dos séculos XIX e XX, tornou-se um Estado independente em 1965, alcançando posteriormente o status de “Tigre Asiático”, junto a Hong Kong, Taiwan e Coreia do Sul.

Mapa do Sudeste Asiático, com destaque para Singapura.

Embora o território abranja apenas 721,5 km2 (sendo 30 vezes menor que o estado de Sergipe), a população de 5,6 milhões de habitantes tem muito o que se gabar. Ocupando a nona posição no ranking de IDH global, o país se destaca como primeiro lugar no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) e dentre suas 34 universidades, duas delas estão entre as melhores do mundo – National University of Singapore (NUS) e Nanyang Technological University –, de acordo com o QS Top University Ranking e o Timer Higher Education.

Não obstante, o quarto país mais rico do mundo (atrás apenas de Catar, Luxemburgo e Macau), segundo o poder de compra de seus habitantes, também é reconhecido pela revista britânica Economist como o local que mais produz milionários e de maior custo de vida. Seus maiores investimentos são dirigidos aos campos de indústria, educação e planejamento urbano, atraindo empresas estrangeiras e turismo, com destaque para a companhia aérea premiada Singapore Airlines.

A característica multicultural da “Pérola da Ásia” abriga uma população de chineses, malaios, indianos e ocidentais que convivem pacificamente com a arquitetura high-tech e o modo de vida sustentável. Conhecida por seus inúmeros arranha-céus, cassinos e cenário gastronômico “rico, variado e colorido”, o apelido de “Capital Culinária da Ásia” se refere à variedade de vertentes da culinária chinesa, tailandesa, vietnamita, indonésia, malaia e indiana, além de oferecer redes de fast-food e estabelecimentos que exaltam a culinária ocidental.

“Chilli crab”, prato típico da região, destinado aos turistas. (Reprodução/iG Turismo)

No ramo do esporte, em 2008, Singapura passou a sediar uma etapa do campeonato mundial de Fórmula 1, sendo a primeira corrida realizada durante a noite e com iluminação artificial na história. O Grande Prêmio de Singapura ocorre no circuito Marina Bay (Singapore Street Circuit), que é conhecido por gerar desgaste aos pilotos, em razão do clima muito quente, sem vento e com sinuoso circuito, somando 23 curvas que desafiam o corpo e a mente dos competidores.

Vista aérea do Singapore Street Circuit.

A maior curiosidade, porém, se refere às leis do país. Lá, é extremamente proibida a alimentação dos pombos de rua, assim como a comercialização de gomas de mascar. Além disso, atravessar a rua fora da faixa ou utilizar banheiro público sem usar a descarga podem gerar multas, então é recomendado verificar as normas de conduta ao planejar uma viagem à Singapura.

Apesar disso, o país se estabelece entre os mais seguros do mundo, com menor frequência de atividade ilegal, além de possuir quatro idiomas oficiais – inglês, mandarim, malaio e tâmil – com maioria da população fluente nos dois primeiros.

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