Curiosidades

5 países que mudaram de nome oficial

Contabilizando mais de 190 nações reconhecidas pelos órgãos internacionais, o mundo contemporâneo passa por mudanças que não chegam ao conhecimento de todos, por mais democrática que soe a internet. Países que outrora atendiam por um nome, ou até dois, hoje buscam ser reconhecidos por outro. Destacamos cinco casos interessantes de mudanças do nome oficial de uma nação e os motivos por trás da decisão histórica.

 

 

 

  1. República Checa – Chéquia

O país nascido da extinta Checoslováquia, em 1993, adotou um nome oficial mais curto em meados de 2016. A mudança foi aplicada a fim de facilitar a introdução do nome do país nas etiquetas, rótulos e camisas das empresas esportivas e companhias de moda.

 

  1. Holanda – Países Baixos

“Holanda não. Países Baixos, por favor”, essa é a mensagem das autoridades da nação europeia. Em uma campanha de marketing com a missão de difundir o nome oficial, são muitos os esforços para eliminar o uso de “Holanda” promovendo a seleção de futebol e a equipe olímpica como Países Baixos (Netherlands, em inglês) nas edições a partir de 2020. Na verdade, Holanda provém de uma região homônima, localizada no oeste do território europeu, que se divide nas províncias denominadas Holanda do Norte (onde se encontra a capital Amsterdã) e Holanda do Sul (onde se encontra a sede administrativa, em Haia). O nome oficial agrega outras 10 províncias, além dos territórios caribenhos – Aruba, Curaçao e São Martinho – e visa impulsionar o turismo para além da região holandesa.

 

  1. Macedônia – Macedônia do Norte

Em fevereiro de 2019, oficializou-se a mudança de nome, em adesão do sufixo “do Norte”. A troca surgiu de um longo impasse com a nação vizinha Grécia, que se declarava contrária ao nome “Macedônia” desde 1991, em razão da província grega localizada ao norte deter a mesma denominação. Com isso, a Grécia bloqueou as negociações de adesão do país vizinho à Otan e à União Europeia. Após acordos entre ambas as partes, a rebatizada Macedônia do Norte pode, enfim, integrar a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em que se mostra necessária a ratificação de todos os países da aliança, sendo essencial a aprovação grega.

 

 

  1. Suazilândia – Essuatíni (Eswatini)

A última monarquia absolutista do continente africano adotou, em abril de 2018, o nome oficial de “Reino de eSwatini”, por decisão do rei Mswati III – que está no poder desde 1982 – visando eliminar um vestígio da colonização inglesa. A nova denominação é, na verdade, um resgate do período pré-colonial, significando “Terra do Swazi” no idioma local. Com pouco mais de 1 milhão de habitantes, parte da população não reagiu bem à troca, manifestando insatisfação pela ausência de consulta, além de apresentarem críticas aos custos gerados pela renomeação – tendo em vista que dois terços do país vivem em condições de pobreza e a economia se encontra em crise.

 

  1. Birmânia – Mianmar

Atualmente enfrentando um golpe militar (como é recorrente em sua história), a nação do sudeste asiático passou por duas mudanças importantes quanto ao seu nome oficial. A primeira ocorreu em 1989, quando os militares – que ascenderam ao poder em 1962 – rebatizaram a Birmânia (nome inglês) como “Mianmar”. No ano seguinte, as eleições vencidas pela líder pró-democracia Aung San Suu Kyi foram ignoradas pelos militares. Em 2010, mudou-se não só o nome oficial do país, como também sua bandeira (em substituição do antigo modelo socialista) e o hino nacional, como símbolo da liberdade, em transição do regime militar para uma democracia civil eletiva. A partir de uma nova Constituição, a União de Mianmar passou a ser República da União de Mianmar. Vale ressaltar que a história de 1990 se repete em fevereiro de 2021, com a deposição e prisão da mesma líder, Aung San Suu Kyi, em decorrência do mais recente golpe militar no país.

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2 comentários

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