Música

SZA perde “Álbum do ano”, mas leva três Grammys

A estrela do R&B foi indicada a nove categorias, e era a favorita para o principal prêmio da noite
SZA sorri com seu gramofone
(Reprodução/KSL TV/Mary Culbertson)

Neste domingo, 4, a 66ª edição do Grammy consagrou múltiplas vitórias de artistas femininas nas principais categorias da premiação. A cantora norte-americana SZA liderou as indicações, concorrendo a nove gramofones, e arrecadou três: ‘Melhor Performance Pop de Duo/Grupo’ por “Ghost In The Machine (feat. Phoebe Bridgers)”, ‘Melhor Música R&B’ por “Snooze” e ‘Melhor Álbum de R&B Progressivo’ por “SOS”, que também concorria a ‘Álbum do Ano’, o mais aguardado de toda cerimônia.

Lançado em dezembro de 2022, “SOS” foi incluído na edição deste ano graças ao regulamento do Grammy, que contempla os lançamentos comerciais entre 1º de outubro de 2022 e 15 de setembro de 2023, nos Estados Unidos. Embora antecipado, o álbum foi aclamado pela crítica e pela mídia especializada, como a Rolling Stone e a Pitchfork, liderando as listas de fim de ano – quando já comemorava doze meses de lançamento. 

Apesar do sucesso comercial de seu segundo álbum de estúdio, que perdurou por até dez semanas no topo das paradas da Billboard, SZA não foi capaz de superar a recordista Taylor Swift. 

O décimo álbum de estúdio da loirinha, “Midnights”, ocupou todo o top 10 das paradas da Billboard na semana de lançamento, compôs a turnê mais lucrativa da história da música, “The Eras Tour”, e concedeu à Taylor o quarto gramofone na principal categoria do Grammy, quebrando mais um recorde em sua carreira.

Com a quebra do favoritismo engasgada desde o ano passado, o público voltou a questionar os critérios de avaliação do Grammy para as principais categorias da cerimônia, conhecidas como “Big 4”. Assim como aconteceu com Harry Styles no ano passado, a vitória de Swift não foi bem recebida pela mídia.

“É um estrondo comercial, mas não mostra nenhum lado de Swift que já não tenhamos visto. Não tem a coesão meticulosa de ‘Fearless’, o nervo engenhoso de ‘1989’, nem a maestria lírica de ‘Folklore’, seus últimos vencedores de álbum do ano”, expõe a Business Insider.

Em um dos discursos da noite, o rapper e produtor Jay-Z questionou a Academia quanto ao histórico de vencedores de “Melhor Álbum do Ano”, pontuando que a maior vencedora da história da premiação, Beyoncé, nunca ganhou. A artista já foi indicada quatro vezes, por “I Am… Sasha Fierce” (2010), “Beyoncé” (2015), “Lemonade” (2017) e “Renaissance” (2023). 

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